Abstract The goal of this research was to investigate the psychometric properties of the Level of Personality Functioning Scale - Brief Form - 2.0 (LPFS-BF-2.0) in Brazilian samples. Therefore, two samples were used in this study, one with 415 and the other with 1,011 Brazilians. Participants completed the Brazilian version of the LPFS-BF-2.0 and other measures of common mental disorder symptoms, suicide risk, the severity of personality pathology, and pathological personality traits. The results indicated that the two-factor model (including self-functioning and interpersonal functioning domains) fits the Brazilian samples better than a one-factor model. The LPFS-BF-2.0 scales indicated adequate reliability coefficients and evidence of convergent validity.

Resumo O objetivo desta pesquisa foi investigar as propriedades psicométricas da Escala de Nível de Funcionamento da Personalidade - Forma Breve - 2.0 (LPFS-BF-2.0) em amostras brasileiras. Assim, duas amostras foram utilizadas, uma com 415 e outra com 1.011 brasileiros. Os participantes responderam a versão brasileira da LPFS-BF-2.0 e outras medidas de sintomas de transtornos mentais comuns, de risco de suicídio, de severidade da patologia da personalidade e de traços patológicos da personalidade. Os resultados indicaram que o modelo de dois fatores (incluindo os fatores de funcionamento do self e interpessoal) ajustou melhor às amostras de brasileiros do que o modelo de um fator. As escalas da LPFSP-BF-2.0 indicaram adequados coeficientes de fidedignidade e evidência de validade convergente.

Resumo Este estudo teve como objetivo investigar as propriedades psicométricas do Inventário de Personalidade para o DSM-5 (PID-5) para amostras clínica e comunitária brasileiras. Esta pesquisa incluiu 1.210 pessoas, sendo 554 delas com indicadores de psicopatologia. Os participantes responderam ao PID-5 e ao Self-Reporting Questionnaire, além de um questionário sobre dados sociodemográfico e de saúde que incluía os seis itens do módulo de risco de suicídio Mini International Neuropsychiatric Interview. Os resultados mostraram que as 25 facetas do PID-5 apresentaram coeficientes de confiabilidade adequados e evidências de unidimensionalidade. A estrutura de cinco fatores do instrumento foi replicada com altos níveis de congruência com a amostra representativa da América do Norte. Os escores PID-5 foram estatisticamente diferentes entre os grupos clínicos e comunitários e foram positivamente correlacionados com medidas de risco de suicídio e sintomas psicopatológicos. Este estudo apresenta as propriedades psicométricas do PID-5 e sua adequação para uso na população brasileira.

Abstract This study aimed to investigate the psychometric properties of the Personality Inventory for DSM-5 (PID-5) in Brazilian community and clinical samples. This research included 1,210 people, 554 of them with psychopathology indicators. The participants answered the PID-5 and the Self-Reporting Questionnaire, in addition to a sociodemographic and health data questionnaire that included the six items of the suicidality module of the Mini International Neuropsychiatric Interview. The results showed that the 25 facets of the PID-5 had adequate reliability coefficients and evidence of unidimensionality. The instrument’s five-factor structure was replicated with high levels of congruence with the representative sample from North America. PID-5 scores were statistically different between clinical and community groups and were positively correlated with measures of suicide risk and psychopathological symptoms. This study presents the psychometric properties of PID-5 and its suitability for use in the Brazilian population.

Resumen Este estudio tuvo como objetivo investigar las propiedades psicométricas del Inventario de Personalidad para el DSM-5 (PID-5) en muestras clínicas y comunitarias de Brasil. Esta investigación incluyó a 1.210 personas, 554 de ellas con indicadores de psicopatología. Los participantes respondieron al PID-5 y al Self-Reporting Questionnaire, además de un cuestionario de datos sociodemográficos y de salud que incluía los seis ítems del módulo de suicidio de la Mini Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional. Los resultados mostraron que las 25 facetas del PID-5 presentaron coeficientes de confiabilidad adecuados y evidencias de unidimensionalidad. La estructura de cinco factores del instrumento se replicó con altos niveles de congruencia con la muestra representativa de Norteamérica. Las puntuaciones de PID-5 fueron estadísticamente diferentes entre los grupos clínicos y comunitarios, y se correlacionaron positivamente con las medidas de riesgo de suicidio y síntomas psicopatológicos. Este estudio presenta las propiedades psicométricas del PID-5 y su idoneidad para su uso en la población brasileña.

Resumo O modelo alternativo de transtornos da personalidade introduzido na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais oferece um sistema diagnóstico que supostamente deve corresponder ao bem conhecido modelo de diagnóstico categórico dos transtornos da personalidade. O presente estudo tem por objetivo incrementar os conhecimentos sobre a relação entre os traços de personalidade e seus correspondentes tipos de personalidade. Uma amostra brasileira de 1.162 pessoas participou deste estudo. Os resultados indicaram algum nível de continuidade entre os dois modelos quando as variáveis foram consideradas dimensionais. Por outro lado, existe uma falta de evidência científica que justifique a manutenção da abordagem categórica. Recomenda-se a exclusão da abordagem categórica de sistemas diagnósticos de transtornos da personalidade.

Abstract The alternative model of personality disorders introduced in the fifth edition of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders provides a diagnostic system that is expected to correspond to the well-known categorical approach of personality disorder diagnoses. The current study aims to improve knowledge about the relationship between pathological personality traits and their corresponding personality types. A Brazilian sample of 1,162 people took part in this study. The results point to some level of continuity between the two models when the variables were treated as dimensional. Contrariwise, there is a lack of strong scientific evidence to justify the maintenance of the categorical approach. We recommend the exclusion of the categorical approach from personality disorder diagnosis systems.